Todos os profissionais e organizações contábeis que prestem, mesmo que eventualmente, serviços de assessoria, consultoria, contadoria, auditoria, aconselhamento ou assistência, de qualquer natureza, conforme previstos na Resolução CFC nº 1.445/13, devem comunicar ao Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) a não ocorrência de eventos suspeitos de lavagem de dinheiro ou financiamento ao terrorismo. A “Declaração negativa” ao Coaf pode ser feita durante o mês de janeiro de 2016.
A intenção do blog é reunir temas que estejam relacionados com a Contabilidade Aplicada ao Setor Público - CASP (Prefeituras, Fundos e Câmaras), Contabilidade Eleitoral (Partidos, Candidatos e Comitês Financeiros), Administração Pública e a Profissão Contábil.
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segunda-feira, 4 de janeiro de 2016
quinta-feira, 25 de junho de 2015
Filmes para quem trabalha com Contabilidade

- Os Intocáveis (1987)
O longa mostra os esforços de um agente federal para prender
o gângster Al Capone, durante a Lei Seca nos Estados Unidos.
“O filme revela o poder informativo da contabilidade, pois o
Al Capone foi pego por causa dos registros contábeis que existiam. A polícia
conseguiu pegá-lo por intermédio do contador.
- Wall Street: Poder e Cobiça (1987)
É um título importante para qualquer pessoa da área de
negócios, por mostrar a ambição desmedida que pode contaminar ambientes
profissionais.
De acordo com a Profª. Marta Pelúcio, “o filme demonstra o
equilíbrio que os estudantes e futuros profissionais devem ter entre a ganância
e os valores morais”.
- Fuga à meia noite (1988)
Neste filme um contador engana toda a máfia. “A ideia é a
mesma de um sonho de liberdade, pois demonstra o poder do contador para coisas
ruins” (Profª. Mata Pelúcio).
Filmes como este, de acordo com a professora, são importantes
para que os estudantes e profissionais de contabilidade tenham a consciência de
fazer as escolhas certas no decorrer da vida profissional.
- Um Sonho de Liberdade (1994)
De acordo com a Profª. Marta Pelúcio, “o filme mostra o
poder da contabilidade e do contador tanto para coisas boas quanto ruins. Um
detento (contador) consegue conquistar a confiança das autoridades do presídio
fazendo declaração de IR e controlando as contas pessoais deles”.
Segundo a professora, a importância da profissão é destacada
no filme que mostra a necessidade de controle das contas que empresas e
indivíduos têm.
“No entanto, demonstra que a gestão tem que ter medidas de
controle interno para certificar-se que não estará sendo enganada, pois, no
filme o detento (contador) com seu poder de controle das contas pessoais das
autoridades consegue roubar a todos, ou seja, falta de controle da gestão” (Profª.
Mata Pelúcio).
- Trabalho interno (2010)
Na opinião da Profª. Mata Pelúcio, trata-se de “um
documentário importante para qualquer estudante na área de negócios, não
somente de contabilidade, mas também de administração e economia”. Conhecer o
funcionamento das instituições financeiras é primordial para estes
profissionais. “No mundo atual, tudo gira em torno do sistema bancário”.
- Margin Call - O Dia Antes do Fim (2011)
Para a Profª. Marta Pelúcio, “esse filme demonstra a
responsabilidade que devem ter gestores e contadores no processo de geração de
informações financeiras”. A professora acrescenta ainda que o filme é bom para
entender a crise e o papel dos responsáveis em todo esse processo.
- O Legado de Lutzenberger (2012)
O documentário conta a história (pouco divulgada) do
ambientalista e cientista. “Gosto de ressaltar aos meus alunos a decisão dele
de deixar uma grande multinacional em que atuava por não concordar com o que a
empresa fazia e suas consequências para a natureza e para o nosso futuro”, relata
a Profª. Marta.
Ela também destaca outro ponto da trajetória de
Lutzenberger: ministro do Meio Ambiente no governo Collor, ele foi demitido
após denunciar a corrupção no Ibama.
sábado, 31 de janeiro de 2015
Prorrogado prazo para envio da declaração negativa ao Coaf
A decisão de prorrogação deve-se a impropriedades decorrentes do cadastramento dos profissionais da Contabilidade e/ou Organizações Contábeis e o tempo exíguo para a comunicação.
É importante esclarecer que a decisão de prorrogar o prazo é uma excepcionalidade decorrente da realização da primeira comunicação por parte dos profissionais da Contabilidade e/ou Organizações Contábeis.
Segue, abaixo, link da cartilha elaborada pelo Sistema CFC/CRCs em parceria com a Fenacon e o Ibracon para esclarecimentos relacionados a comunicação ao COAF.
Ressalta-se que o Conselho Federal e os Conselhos Regionais de Contabilidade mantém à disposição dos profissionais e das Organizações Contábeis diversos canais de comunicação por meio dos quais podem ser encaminhadas manifestações, analisando e respondendo a cada uma das demandas recebidas.
No mais, acrescentamos que os Conselhos de Contabilidade não se furtarão em auxiliar os profissionais da melhor maneira possível.
Atenciosamente,
José Martonio Alves Coelho
Acesse AQUI a cartilha.
terça-feira, 20 de janeiro de 2015
“Declaração negativa” ao Coaf deve ser feita até 31/1
Por Maristela Girotto
Comunicação CFC
Comunicação CFC
Acesse aqui o
conteúdo da cartilha explicativa produzida pelo CFC.
Durante o mês de janeiro de 2015, todos os profissionais e organizações contábeis que prestem os serviços previstos na Resolução CFC nº 1.445/13 devem comunicar ao Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) a não ocorrência de eventos suspeitos de lavagem de dinheiro ou de financiamento ao terrorismo.
A “Declaração Negativa” ou “Comunicação de não ocorrência” tornou-se obrigatória em decorrência da alteração do artigo 11, inciso III, da Lei nº 9.613/98. A Resolução CFC nº 1.445/13 regulamenta a obrigatoriedade, prevista na Lei, das comunicações que os profissionais e as organizações contábeis devem fazer ao Coaf.
A comunicação de atividades suspeitas já está em vigência desde janeiro de 2014. Porém, de acordo com o Art. 14 da Resolução do CFC,“Não havendo a ocorrência, durante o ano civil, de operações ou propostas a que se referem os Arts. 9º e 10, considerando o Art. 11, as pessoas de que trata o Art. 1º devem apresentar declaração nesses termos ao CFC por meio do sítio do Coaf até o dia 31 de janeiro do ano seguinte”.
Dessa forma, a “Declaração Negativa” ou “Comunicação de não ocorrência” deve ser encaminhada, até o dia 31 de janeiro, por meio do endereço:https://siscoaf.fazenda.gov.br/siscoaf-internet/pages/siscoafInicial.jsf.
De acordo com informações do Coaf, os profissionais e organizações contábeis – que estão entre os setores regulados pela Lei –, uma vez cadastrados no Conselho, estão habilitados a utilizar o Siscoaf.
Para mais esclarecimentos e orientações, é possível acessar a cartilha elaborada pelo CFC, em conjunto com a Fenacon e o Ibracon, por meio do link: http://portalcfc.org.br/wordpress/wp-content/uploads/2014/10/Cartilha.pdf.
Além disso, há informações no site do Coaf: http://www.coaf.fazenda.gov.br/noticias/informacoes-sobre-a-201cdeclaracao-negativa201d-ou-201ccomunicacao-de-nao-ocorrencia201d-dos-setores-obrigados.
Classe contábil: quem está obrigado
Durante o mês de janeiro de 2015, todos os profissionais e organizações contábeis que prestem os serviços previstos na Resolução CFC nº 1.445/13 devem comunicar ao Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) a não ocorrência de eventos suspeitos de lavagem de dinheiro ou de financiamento ao terrorismo.
A “Declaração Negativa” ou “Comunicação de não ocorrência” tornou-se obrigatória em decorrência da alteração do artigo 11, inciso III, da Lei nº 9.613/98. A Resolução CFC nº 1.445/13 regulamenta a obrigatoriedade, prevista na Lei, das comunicações que os profissionais e as organizações contábeis devem fazer ao Coaf.
A comunicação de atividades suspeitas já está em vigência desde janeiro de 2014. Porém, de acordo com o Art. 14 da Resolução do CFC,“Não havendo a ocorrência, durante o ano civil, de operações ou propostas a que se referem os Arts. 9º e 10, considerando o Art. 11, as pessoas de que trata o Art. 1º devem apresentar declaração nesses termos ao CFC por meio do sítio do Coaf até o dia 31 de janeiro do ano seguinte”.
Dessa forma, a “Declaração Negativa” ou “Comunicação de não ocorrência” deve ser encaminhada, até o dia 31 de janeiro, por meio do endereço:https://siscoaf.fazenda.gov.br/siscoaf-internet/pages/siscoafInicial.jsf.
De acordo com informações do Coaf, os profissionais e organizações contábeis – que estão entre os setores regulados pela Lei –, uma vez cadastrados no Conselho, estão habilitados a utilizar o Siscoaf.
Para mais esclarecimentos e orientações, é possível acessar a cartilha elaborada pelo CFC, em conjunto com a Fenacon e o Ibracon, por meio do link: http://portalcfc.org.br/wordpress/wp-content/uploads/2014/10/Cartilha.pdf.
Além disso, há informações no site do Coaf: http://www.coaf.fazenda.gov.br/noticias/informacoes-sobre-a-201cdeclaracao-negativa201d-ou-201ccomunicacao-de-nao-ocorrencia201d-dos-setores-obrigados.
Classe contábil: quem está obrigado
A Resolução CFC nº 1.445/13 é dirigida aos profissionais e
organizações contábeis que prestem, mesmo que eventualmente,
serviços de assessoria, consultoria, contadoria, auditoria,
aconselhamento ou assistência, de qualquer natureza, nas
seguintes operações: de compra e venda de imóveis,
estabelecimentos comerciais ou industriais, ou participações
societárias de qualquer natureza; de gestão de fundos, valores
mobiliários ou outros ativos; de abertura ou gestão de contas
bancárias, de poupança, investimento ou de valores mobiliários;
de criação, exploração ou gestão de sociedades de qualquer
natureza, fundações, fundos fiduciários ou estruturas análogas;
financeiras, societárias ou imobiliárias; e de alienação ou
aquisição de direitos sobre contratos relacionados a atividades
desportivas ou artísticas profissionais.
domingo, 26 de outubro de 2014
O uso do termo “contabilizar”
Contabilizar significa transformar os atos de gestão em informações contábeis ou em informações econômicas e financeiras ou patrimoniais. Os atos de gestão reconhecidos pela Contabilidade são aqueles que podem ser expressos em valores monetários provocados pelo homem ou pela natureza, afetando o Ativo e o Passivo das pessoas jurídicas.
Do ponto de vista técnico, o termo “contabilizar” implica, necessariamente, o reconhecimento do “débito” e do “crédito” de cada ato de gestão. A expressão “contabilizar”, porém, vem sendo usada de forma figurada para designar qualquer ato de registro de fatos não monetários. Passamos a “contabilizar” mortes, acidentes, gols marcados ou perdidos, buracos nas estradas, quantidade de chuvas, conquistas, e até mesmo prejuízos. Isto acontece porque os jornalistas e o público em geral desconhecem a verdadeira natureza dos termos contábeis utilizados pela Contabilidade e porque as entidades de defesa da profissão não se preocuparam em esclarecê-los antes que o uso destas novas acepções fosse assimilado pela língua.
Se fizéssemos uma enquete para perguntar a estas pessoas o significado de termos como “débito”, “crédito”, Ativo, Passivo, despesas, receitas, custos, demonstração econômica ou financeira, lucro, prejuízo, e etc., elas certamente teriam profundas dificuldades em conceituá-los, esquecendo-se de que estes termos são usados globalmente, em qualquer país do mundo, com significados bem específicos. Desconhecer estes significados é ignorar a validade da Contabilidade em sua função técnica de gerar informações.
Para que um ato de gestão possa ser “contabilizado”, é necessário que se identifique o “débito” (o que temos) e o “crédito” (que é a origem daquilo que temos). Estas identificações devem, obrigatoriamente, afetar o Ativo e o Passivo da pessoa jurídica. Caso contrário, não podemos, na Contabilidade, “contabilizar”.
Portanto, o termo “contabilizar” vem sendo empregado com acepções que se distanciam da acepção técnica pelos meios de comunicação e pelo público em geral, tanto em seu sentido figurado como no literal. No sentido figurado, quando se diz “contabilizar vítimas”, por exemplo, este ato não afeta o Ativo e o Passivo das pessoas jurídicas, pois o elemento básico desta transformação é o valor monetário do ato, que não existe; e, portanto, do ponto de vista técnico, não se pode “contabilizar vítimas”.
Mais grave, no entanto, é o seu emprego no sentido literal, como na expressão “contabilizar prejuízos”. Prejuízos não são contabilizados, e, sim, apurados. Lucro ou prejuízo são resultados econômicos, e estes são apurados pela diferença entre receitas e despesas.
quinta-feira, 2 de outubro de 2014
OUTUBRO ROSA NO CRCBA.
O CRCBA, numa solidária adesão à campanha “Outubro Rosa”, realizará ações de conscientização da classe contábil quanto à prevenção do câncer de mama. Dentre as principais ações, podemos destacar a divulgação da campanha nos meios de comunicação do Órgão, como site e redes sociais, além da alteração da iluminação externa da sede do Regional para a cor rosa e a distribuição de laços e materiais educativos nos eventos de educação continuada. Estendendo as ações também aos colaboradores do Regional, no dia 21/10, um representante do NASPEC – Núcleo Assistencial para Pessoas com Câncer, realizará uma palestra educativa para o corpo funcional do órgão.
Doação de Notas Fiscais
Os profissionais da Contabilidade podem doar notas fiscais na sede do CRCBA, em Salvador, ou nas Delegacias, no interior do estado. As notas serão destinadas ao NASPEC e serão convertidas em benefícios a entidade, que presta assistência a pessoas com câncer. Colabore com essa campanha, diga sim à vida!
Fonte: CRC-BA
segunda-feira, 22 de setembro de 2014
domingo, 21 de setembro de 2014
A contabilidade e a tecnologia.

Semanas atrás, tivemos uma palestra, no CRCPR, sobre o impacto da tecnologia na nossa profissão, dando margem a reflexões e conclusões animadoras sobre o atual momento e o futuro da atividade contábil.
Foram amplamente analisadas as mudanças desencadeadas pela adoção do Sistema Público de Escrituração Digital, a computação em nuvem, o plano nacional de banda larga, a tecnologia 4G, a cloud fiscal, entre outras novidades que têm desafiado os profissionais da contabilidade.
Combinando o conhecimento teórico (ciência) e prático (tecnologia) de cada época, as tecnologias são produto da evolução do saber, da cultura e da civilização. Em tese, representam avanço, embora algumas tecnologias possam ser usadas também para fins negativos; caso do avião, que Santos Dumont lamentou ser utilizado para destruição, em guerras. Outro resultado condenado é que esse processo cria desemprego, decretando o fim de atividades. Foi assim que perderam a função o ferrador, o ferreiro, o foleiro, o correeiro, o tanoeiro, o segeiro, o leiteiro, o petrolino, o posticeiro, o datilógrafo, entre outros profissionais importantes no passado. Um segmento, entre outros ameaçados no momento, é o de cobrador de ônibus, com a invenção da catraca eletrônica e da passagem digital.
Praticada há milhares de anos, desde quando as informações contábeis eram registradas com bastões em placas de barro, a contabilidade sempre se ajustou às mudanças, revelando-se uma atividade social essencial. Retenhamos o conceito: ela é fundamental por sua essência; se não existisse teria que ser inventada. Só ela sabe lidar com as informações patrimoniais e financeiras de entes físicos, jurídicos e públicos. Mas em cada época, pressionados por novos conceitos, técnicas, métodos, procedimentos, regras, os profissionais foram obrigados a rever suas práticas e conhecimentos. Nos últimos 50 anos, por exemplo, estamos superando tecnologias manuais e mecânicas. Além do computador, que aposentou a máquina de escrever, a informática inseriu a contabilidade na era digital, permitindo o desenvolvimento de sistemas – caso do SPED.
Programas inteligentes e máquinas pensantes estão revolucionando a totalidade do mundo do trabalho, possibilitando a realização de tarefas com mais precisão e agilidade. Todas as atividades humanas assimilam os avanços da informática, do chip e da inteligência artificial. Até na área rural os produtores estão adquirindo máquinas que permitem produzir mais e com melhor qualidade.
A dispensa de mão-de-obra humana ocorre, em nosso país, em grande parte por causa do atraso educacional. Segundo o IBGE (dados de 2010), apenas 7,9% da população brasileira concluíram um curso superior e 59,2% não completaram sequer o ensino fundamental.
Na área contábil, enfrentamos as mudanças promovendo educação continuada, atualização permanente dos profissionais, como vem ocorrendo com a adoção de processos eletrônicos – o CRCPR já faz fiscalização eletrônica -, sistemas como o Sped e a harmonização das normas de contabilidade ao padrão internacional. Quem quiser permanecer no mercado precisa se atualizar, acompanhar a evolução.
As conclusões e perspectivas não poderiam ser melhores para a contabilidade. Seu objeto não muda e, além de melhores instrumentos e recursos que criam segurança, rapidez, integração e redução de custos, com as inovações, os profissionais podem se dedicar cada vez mais à tarefa de prover os clientes com amplas informações e interpretações patrimoniais e financeiras, permitindo decisões mais abalizadas.
Lucélia Lecheta
Presidente do Conselho Regional de Contabilidade do Paraná - CRCPR
Presidente do Conselho Regional de Contabilidade do Paraná - CRCPR
Fonte: Portal Contábeis
terça-feira, 2 de setembro de 2014
CONTADOR, COM TODO RESPEITO.
Certas profissões têm charme na mídia, mas são pouco valorizadas na prática.
Outras são disputadíssimas pela empresas, mas são esquecidas pela mídia.
E, com isso, batalhões de jovens sonhadores escolhem suas faculdades e depois quebram a cara para arranjar um emprego. E, aí, com um diploma na mão, vão ser vendedores de cachorro-quente, o que, aliás, parece estar dando muito dinheiro. Mas vejam os contadores. Por alguma razão, no Brasil, e apenas no Brasil, não são valorizados socialmente. Na Europa e nos Estados Unidos, se você se apresenta como contador todas as portas se abrem, e os pais sempre comemoram o ingresso do filho numa escola de contabilidade.
Não vou me esquecer nunca da cara de espanto do meu professor de ginásio, lá no Colégio Jácomo Stávale, na Freguesia do Ó, quando quis saber o que cada um dos adolescentes de 14 anos que completava o primeiro grau pretendia ser na vida. No meio de futuros médicos, advogados, engenheiros apareceu um, eu, dizendo que queria ser contador. E fui. Sou um dos 110 mil contadores do Brasil ou 320 mil contabilistas se somados os técnicos em contabilidade. Aconselho a quem tiver de escolher uma profissão que ingresse em uma boa escola de ciências contábeis e vá ser contador.
Você não imagina quanta emoção e satisfação vai ter. E esqueça que a revista Veja publicou uma matéria de capa sobre as melhores profissões do futuro e não incluiu a de contador, apesar de serem as fontes mais comuns de consulta das redações quando o assunto requer credibilidade e profundidade.
É possível que os autores da matéria tenham ficado com a imagem deixada pelo filme "Os Intocáveis", aqueles fantásticos policiais que caçavam os inimigos da "Lei Seca". Tinha um contador que, além de descobrir as falcatruas nos livros contábeis das organizações fora-da-lei, enfrentava a Máfia com uma assustadora metralhadora. Apesar da sua coragem, o contador morre.Hoje em dia não é bem assim que os contadores trabalham. Também não usam ligas nas mangas de camisas nem tampouco protetores para os olhos. Suas armas são modernos computadores, com softwares que auxiliam a avaliar complexos industriais que são vendidos em leilões de privatização por cifras de US$ 5 bilhões a US$ 10 bilhões. Mais do que nunca o Brasil vai demandar contadores. Esta é uma espécie de profissional que floresce apenas em países democráticos onde a lei é padrão de referência. Em países de economia fechada existe muito pouco mercado para esses profissionais. Agora, quando o País decide abrir suas fronteiras e mergulhar na economia de mercado, só mesmo um bom contador para indicar qual é a melhor opção de investimento.
Imagine como ser competitivo se você não organizar os custos de sua empresa para saber como racionalizá-los? Não há um dólar de investimento no País sem que experientes contadores sejam chamados para analisar os dados e interpretá-los e dar o seu veredicto. Numa economia globalizada, então, nem se fale. Os relatórios contábeis são esmiuçados e preparados dentro de padrões mundiais, conforme requerido pelo Financial Accounting Standards Board (FASB), a junta de Normas de Contabilidade Financeira, sem os quais nenhum centavo é negociado nas bolsas norte-americanas.
No caso do setor público brasileiro, está próximo o tempo em que auditorias serão requeridas para verificar como cada real do contribuinte está sendo aplicado.
Não tenham dúvidas, esta é a maneira mais eficaz de se combater desperdícios e evitar déficits. É por isso que no Brasil os auditores ainda são poucos. Apenas 1 para 24.615 habitantes; nos EUA, a relação é de 1 auditor para 2.317 habitantes, e na Holanda, de 1 para 899 habitantes. A média mundial registra 1 auditor para 3 mil habitantes. Mas apesar disso, é intrigante esta rejeição nacional por aquilo que possa resultar da verdade dos números.
Despreza-se com tal empenho o que possa decorrer da organização contábil, ciência também conhecida como a ciência da ordem, que, na área política, parlamentares como o deputado Roberto Campos, homem culto e inteligente, chegam a acusá-la de classe parasitária. Apenas porque a ciência contábil é implacável com a verdade por se basear no princípio de que para cada dinheiro gasto deve existir fonte correspondente, conhecida e identificada. Bem, não se pode dizer que os orçamentos públicos votados pelas Casas Legislativas sejam exatamente produto dessa equação contábil.
Fica aqui reiterado o meu conselho aos jovens deste país. Tomem cuidado ao escolher uma profissão. Cada um saberá tirar o máximo de sabor do seu trabalho, só não confundam profissão do futuro com aquela que lhe vai permitir participar de muitos coquetéis, happy hours, presença em colunas sociais ou que no final do filme a mocinha escolhe como galã da história.
quarta-feira, 27 de agosto de 2014
Sistema CFC/CRCs registra a marca de meio milhão de profissionais registrados
Por Fabrício Santos
Brasília – Mais um fato histórico foi registrado ontem pelo
Sistema CFC/CRCs: há no país 500 mil profissionais da Contabilidade
registrados. A notícia foi divulgada, ontem (21), pela Vice-presidência
de Registro do CFC. “ É importante ressaltar que há, no país, uma busca
cada vez maior pela profissão contábil”, revela o vice-presidente de
Registro do CFC, Nelson Zafra.
No ranking com maior número de profissionais registrados, o
Estado de São Paulo sai na frente com 138.808 mil, seguido de Minas
Gerais. com 54.861, e Rio de Janeiro, com 54.703 mil. “A ascendência da
profissão, a valorização contábil e a relação com o Governo tornaram a
profissão mais visada”, conclui Zafra.
O Conselho Federal de Contabilidade, por meio da Vice-presidência de
Registro, disponibiliza mensalmente os dados estatísticos de
profissionais e escritórios registrados e ativos existentes no
território nacional. Há, também, um estudo sobre a evolução da
profissão. A consulta dos dados estatísticos pode ser feita aqui.
quarta-feira, 28 de maio de 2014
Técnico em Contabilidade: Futuro em Xeque

Originalmente, era uma medida provisória que tratava apenas de incentivos para infraestrutura da indústria petrolífera. Nas idas e vindas das tramitações parlamentares, no entanto, a Lei 12.249, de 2010, passou a abarcar outros temas e atingiu diretamente o mundo contábil. Uma das muitas emendas inseridas na medida original determina que, a partir de 2015, só poderão obter registro profissional em Contabilidade quem tiver Ensino Superior. Com isso, o futuro dos técnicos ficou incerto e duas vertentes duelam: os que acreditam que é só uma mudança de prerrogativas e os que veem nisso o fim da profissão.
A Lei 12.249, de 2010, alterou o Decreto-Lei 9.295, de 1946, que regulamenta a profissão contábil, determina a criação do Conselho Federal de Contabilidade e define as atribuições dos contadores e guarda-livros que, depois, tornaram-se os técnicos em contabilidade. As novas definições passam a exigir o Ensino Superior para obter o registro da categoria, mas mantêm as prerrogativas profissionais dos técnicos já registrados e permite que os que estão se formando obtenham registro até o dia 1 de junho do ano que vem. Após esta data, técnicos não registrados não poderão realizar algumas das atividades que hoje cumprem.
As mudanças não representam o fim da categoria, pois, enquanto houver pessoas com essa formação, haverá técnicos no mercado. É o que garante a professora do Departamento de Ciências Contábeis e Atuariais da Ufrgs e vice-presidente do CRCRS, Ana Tércia Rodrigues. “Não está sendo extinta a categoria dos técnicos em contabilidade. Na verdade, o que se está eliminando são os novos registros. O que acontece é que, a partir de 2015, os técnicos não terão mais algumas prerrogativas profissionais como, por exemplo, assinar balanços ou ser titular de uma organização contábil. Quem já tem o registro, entretanto, vai manter essas possibilidades”, acredita.
A procura pelos serviços dos técnicos não deve diminuir. A consequência, avalia a professora, é a continuidade de uma tendência atual, da utilização dos técnicos em funções mais auxiliares. “A atividade de cunho mais gerencial e estratégico é exercida pelo profissional de nível superior”, afirma Ana Tércia. “O mercado contábil continua muito aquecido e todas as empresas e organizações contábeis contam com técnicos, mas na grande maioria dos casos em atividades auxiliares – e isso vai continuar acontecendo”. Essas diferentes atribuições devem garantir, segundo a professora, uma definição mais clara no mercado de qual é o papel do contador.
A exigência do curso superior para o exercício da profissão se justifica pela necessidade de conhecimentos que vão além da parte estritamente operacional, como métodos quantitativos ou de direito. “No nível superior, o profissional tem uma visão da Ciência Contábil de uma forma bem mais ampla, principalmente da interação com outras áreas de conhecimento. Não tenho a menor dúvida de que, no patamar em que a contabilidade se encontra enquanto profissão, enquanto área de conhecimento, o Ensino Superior é indispensável para uma boa formação de um profissional”, garante Ana Tércia.
Os técnicos em contabilidade são, no Rio Grande do Sul, 40% dos profissionais da área. Existem quase 15 mil técnicos e mais de 22 mil contadores. No Brasil, a proporção é semelhante. Mesmo com o grande número de profissionais, existe um temor de que os técnicos acabem se extinguindo. “Nós estamos indo na contramão de algo que o governo federal incentiva”, reclama o técnico em contabilidade Daniel de Souza. Para ele, as novas medidas contrastam com o grande incentivo que a União tem dado aos cursos técnicos, por meio de iniciativas como o Pronatec.
O impacto das mudanças, analisa Souza, não deve ser sentido imediatamente, mas em longo prazo. “O Conselho Federal de Contabilidade diz que isso não é a extinção dos técnicos, mas nós entendemos que, por tabela, ninguém vai querer fazer um curso que não dá a habilitação para exercer a profissão”, reclama Souza. Para ele, deveria ter ocorrido uma revisão na carga horária dos profissionais. “Foi feita uma simplificação, sem discutir junto à sociedade. O que se alega é que os cursos técnicos não formam mais como antigamente, mas também existem muitas faculdades que não preparam adequadamente os profissionais de nível superior da nossa área”, critica. Souza considera que as medidas são prejudiciais à contabilidade, uma vez que a profissão é tanto operacional quanto analítica, e o trabalho dos técnicos complementa o dos contadores.
O presidente do Sindicato dos Contabilistas de Porto Alegre (SCPA), Clésio Luís da Silva, compartilha das críticas de Souza. Para ele, há contradição com os incentivos aos cursos técnicos, além de ter faltado estudo junto à sociedade quando da implementação das mudanças, que teriam sido feitas sem considerar as escolas técnicas, os alunos e os profissionais que estão entrando na área. Segundo o presidente, o que se deverá ver em breve é uma falta de mão de obra. “Vai sobrecarregar a profissão dos bacharéis contadores na prestação de serviço, tanto nas grandes quanto nas micro e pequenas empresas”, analisa.
O possível fim da categoria já foi discutido até mesmo no Senado Federal, em uma audiência da Comissão de Assuntos Sociais (CAS). O objetivo das entidades é pelo menos adiar a efetivação das mudanças e aplicação da lei, para que outras organizações interessadas possam analisá-las e propor soluções.
Fonte: Jornal do Comércio - RS.
Opinião
Com os avanços observados na contabilidade brasileira nos últimos anos, especialmente com a convergência ao padrão internacional, passou-se a requerer dos profissionais contábeis conhecimentos mais profundos em teoria da contabilidade, teoria econômica e teoria das finanças, além de conhecimentos mais amplos em áreas afins, como economia, administração, direito, matemática e estatística. Hoje o MEC requer um mínimo de 3.000 horas-aula para um curso superior de contabilidade. Esses requisitos dificilmente seriam comportados em um curso técnico, de nível médio. Por essa razão, não seria razoável manter praticamente as mesmas atribuições a contadores e técnicos em contabilidade. As atribuições destes últimos deveriam ser reduzidas, correndo-se o risco de acontecer o ocorrido com os "técnicos em administração", ou assistentes administrativos, que hoje não se requer um registro profissional para desempenhar tal função, apenas o conhecimento superficial do assunto relativo. Ainda, com essa medida, vejo a oportunidade de os técnicos se qualificarem e fazerem uma graduação e até uma pós-graduação na área.
Orleans Martins
sábado, 3 de maio de 2014
Contadores deixam de ser coadjuvantes
A contabilidade
está em transformação e os profissionais do setor passaram a ter papel
de destaque também nas decisões estratégicas das companhias.
Se no início dos anos 2000 a função
principal dos profissionais era a prestação de informações para os
órgãos governamentais, agora eles também auxiliam na gestão das
empresas. "Hoje o contador tem um papel mais importante como gestor do
que o de só atender às exigências do Fisco", afirma o presidente do
Conselho Federal de Contabilidade (CFC), José Martonio Alves Coelho. "O
profissional da contabilidade tornou-se um consultor do empresário. É
ele quem está preparado para entender às necessidades das empresas e
auxiliá-las a tomar decisões", concorda o presidente do Sindicato dos
Contabilistas de São Paulo (Sindcont-SP), Jair Gomes de Araújo. A
globalização no mundo dos negócios foi um dos pilares que levaram a essa
mudança.
O fato é que os contadores e
contabilistas - profissionais com formação superior e com técnico em
contabilidade, respectivamente - têm um diagnóstico completo da
companhia e conseguem contribuir de forma mais efetiva nas decisões
estratégicas - como nas definições de investimentos, por exemplo. Além
disso, a adoção no Brasil das normas internacionais de contabilidade
IFRS (International Financial Reporting Standards) também trouxe grande
impacto para essa categoria. "A globalização gerou a necessidade de
harmonização das normas contábeis, o que teve forte impacto para os
profissionais da área", considera o presidente da Federação dos
Contabilistas do Estado de São Paulo (Fecontesp), José de Souza. "Temos
um grande desafio na consolidação da convergência das normas brasileiras
de contabilidade às normas internacionais, as IFRSs. O cenário
econômico mundial, afetado pela crise no Leste Europeu, pode gerar
reflexos para o meio empresarial e, por consequência, para o setor
contábil", complementa Araújo. "Vivemos um momento único na
contabilidade. O pleno andamento e a adoção das normas internacionais
provocaram uma grande mudança cultural nos profissionais contábeis, as
quais incluem a necessidade de relacionamento internacional com outros
profissionais da área", lembra o auditor Claudio Avelino Mac-Knight
Filippi, presidente do Conselho Regional de Contabilidade do Estado de
São Paulo (CRC-SP) e sócio da empresa PricewaterhouseCoopers. "O Brasil
acordou após um sono de 30 anos no campo dos padrões contábeis e em
2008, através da Lei 11.638/07 e dos pronunciamentos técnicos (CPCs),
iniciou a chamada convergência para os padrões europeus, o IFRS. Para
aquecer ainda mais, o País introduziu em 2007 o Sped (Sistema Público de
Escrituração Digital", comenta Geuma Nascimento, sócia da Trevisan
Gestão e Consultoria.
Tecnologia
Com a entrada em vigor do Sped, os
contadores também tiveram que se adaptar às novas tecnologias para
atender a essa demanda do Fisco. "Hoje há um envolvimento muito grande
do profissional de contabilidade com a área de tecnologia, porque ela se
tornou fundamental no trabalho deste profissional", afirma o presidente
do Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis e das Empresas de
Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas no Estado de São Paulo
(Sescon-SP) e da Associação Profissional das Empresas de Serviços
Contábeis de São Paulo (Aescon-SP), Sérgio Approbato Machado Júnior.
"A chegada da tecnologia introduziu
informatização em todas as áreas, inclusive na contabilidade, e muitos
tiveram o desafio de se atualizar para uma nova era", diz Filippi. "O
profissional de contabilidade hoje tem que ser multitarefa. Ele tem que
conhecer as leis e a tecnologia e atuar também como um gestor", diz
Approbato. Além disso, para garantir que os serviços sejam prestados de
forma segura e correta, esse profissional tem que passar por uma
atualização constante. "Os profissionais devem ter uma atualização
contínua em todos os aspectos, técnicos e comportamentais, para lhes
facilitar o convívio com culturas e valores organizacionais distintos",
diz Geuma. Neste sentido, as entidades de classe têm tido papel
fundamental, com a realização de cursos, palestras e seminários. "A
contabilidade exige do profissional atualização constante, porque todos
os dias a legislação apresenta novidade. O contabilista se forma, mas
nunca pode deixar a sala de aula", destaca Araújo.
Aliás, a falta de qualificação é um dos
principais problemas enfrentados na contratação de profissionais no
setor, que está ganhando visibilidade a cada ano. Prova disso é que em
2004 a categoria contava com 359 mil profissionais ativos nos conselhos
regionais de contabilidade. Em 2011, último dado disponível, eles
somaram 487 mil. E a tendência é de seguir em expansão. O último exame
de suficiência (teste que permite o exercício da profissão, assim como o
exame da OAB para os advogados), por exemplo, contou com 48 mil
candidatos em todo o País. "O exame é uma forma de melhorar o ensino no
País", afirma o presidente do CFC. De acordo com ele, o exame é
quantificado e apresentado para as instituições para dar um retrato de
como os alunos estão saindo das faculdades. "É a nossa contribuição para
garantir que haja um ensino de qualidade", afirma. Além disso, a falta
de contadores que falem um segundo idioma é uma das deficiências dos
profissionais do setor, especialmente com a convergência para normas
internacionais.
Texto de Gilmara Santos, publicado no DCI - 25.04.2014
quinta-feira, 24 de abril de 2014
sexta-feira, 12 de julho de 2013
Contadores... Precisa-se!
2013 é o Ano da Contabilidade no Brasil e, coincidentemente, está sendo também um dos períodos mais transformadores com que a atividade já se deparou no país. Vivemos o desafio de concretizar as inúmeras medidas que, nas últimas décadas, vêm sendo cozidas no fogo lento da necessidade de assegurar transparência à gestão dos negócios públicos e privados.
Só para citar algumas das principais mudanças, chegamos ao prazo
limite para adoção das normas internacionais nas demonstrações
financeiras (IFRS) e espera-se que o poder público comece a por em
prática as normas internacionais específicas do setor (IPSAS). O Sistema
Público de Escrituração Digital (Sped) é uma realidade irreversível e
se anuncia – em princípio para 2016 – a obrigatoriedade de escrituração
digital também para as empresas com apuração do lucro pelo Simples
Nacional.
Nesse cenário dinâmico – e temperado por complexidades fiscais e
legais menos tensas em outros países –, o centro do palco pertence ao
profissional de contabilidade que souber deixar no passado o papel de
simples retratista do caixa para se tornar um agente de gestão. Mais do
que nunca, a contabilidade tornou-se uma área estratégica, da qual se
espera análises e subsídios para diagnósticos rápidos de erros, acertos,
adequação de controles e conformidade legal de transações e processos.
Surge aí a necessidade de assegurar contabilistas capazes (e
capacitados) para levar adiante as novas exigências. Significa atrair,
desde já, os jovens talentos para a carreira, preservando o mercado de
um “apagão de profissionais” em um futuro próximo. A necessidade é
reforçada pelo fato de que, no Brasil e em qualquer lugar do mundo, toda
empresa precisa de escrituração contábil e, portanto, não pode
prescindir do apoio de um contabilista. A carreira já é a quinta mais
demandada no país. E como anda esse balanço?
Os números dão a resposta. Segundo o Conselho Federal de
Contabilidade, havia, em 16 de abril, 484.583 contabilistas registrados.
Nesse mesmo dia, porém, o Empresômetro, do Instituto Brasileiro de
Planejamento Tributário, apontava a abertura de quase 443 mil novas
empresas desde o início do ano. Ou seja, a conta praticamente bate e
estamos falando apenas dos novos empreendimentos surgidos em 2013. Esse
universo pode chegar a 7 milhões de empresas, sendo 99% de micros e
pequenas. Para complicar a equação, o Brasil produz uma nova norma
tributária a cada 1h41, segundo o Instituto Brasileiro de Planejamento
Tributário. Enfim, temos contabilistas e auditores de menos. É um risco,
e as estatísticas mundiais mostram que, quando há um número
insuficiente desses profissionais, a corrupção pública e privada aumenta
de forma assustadora. Que venham os novos talentos!
Fonte: Geuma Nascimento é mestra em contabilidade, professora
universitária, sócia da TG&C - Trevisan Gestão & Consultoria e
da Efycaz Trevisan
segunda-feira, 8 de julho de 2013
Contabilidade e auditoria rimam com seriedade e democracia.
Por Eduardo Pocetti*
O Ano da
Contabilidade no Brasil, 2013, é oportuno para que a população conheça
melhor o significado do trabalho dos 484.583 profissionais da área e dos
10 mil auditores que atuam em 110 empresas do setor existentes no País.
Trata-se de atividade essencial para a eficácia da gestão,
transparência, confiabilidade dos balanços, exercício eficiente da
responsabilidade fiscal e, portanto, do sucesso dos negócios na
iniciativa privada e da qualidade dos Serviços no setor público,
preceitos fundamentais na democracia.
Assim, é muito feliz a iniciativa do Conselho Federal de Contabilidade (CFC) de instituir o ano comemorativo neste momento em que o Brasil precisa da eficiência de suas empresas e da administração pública para enfrentar a crise econômica mundial, retomar crescimento substantivo e consolidar os avanços das duas últimas décadas. Nada disso seria possível sem contabilidade e auditoria, presentes desde os primórdios da aventura econômica da humanidade. Para entender mais claramente a sua importância, vale a pena navegarmos um pouco na síntese de sua história.
Didaticamente, podemos dividir o desenvolvimento do pensamento contábil em quatro períodos: o primeiro vai do início da civilização até o Liber Abaci (Livro do Ábaco), do italiano Leonardo Fibonacci, em 1202, ou seja, abrangendo a Antiguidade e parte da Idade Média; o segundo é compreendido entre 1202 a 1494, quando foi publicado o Tractatus de Computis et Scripturis (Contabilidade por Partidas Dobradas), do frei italiano Luca Pacioli, considerado o pai da contabilidade, que deu origem à sistematização dos registros; segue-se, de 1494 a 1840, a fase que compreende o Renascimento e a Revolução Industrial, na qual as ciências contábeis ajudaram a estabelecer o controle das riquezas do Novo Mundo. Em 1840, com La Contabilità Applicatta alle Amministrazioni Private e Pubbliche, do também italiano Francesco Villa, iniciou-se a quarta etapa. Quanto à auditoria, se estabeleceu como profissão, inicialmente na Inglaterra, no momento em que o contador deixou de prestar Serviços a uma única organização para assessorar colegas, mercadores e maior número de empreendimentos.
O primeiro curso de contabilidade no Brasil foi a Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado, surgida em 1902, em São Paulo. Em 1946, o Decreto-Lei n° 9.295 criou o Conselho Federal de Contabilidade (CFC) e definiu o perfil dos contabilistas: contadores eram os graduados em cursos universitários de Ciências Contábeis; técnicos em contabilidade, os formados em escolas técnicas comerciais. Outros dois marcos da contabilidade e da Auditoria no País ocorreram em 1976: a nova Lei das S.A (n° 6.404); e a Lei n° 6.385, que criou a Comissão de valores mobiliários (CVM). Seu artigo 26 determina que somente os auditores independentes registrados na CVM podem auditar demonstrações contábeis das companhias abertas e integrantes do mercado mobiliário. O Instituto dos Auditores Independentes do Brasil (Ibracon), criado em 1971, formula normas e princípios.
A contabilidade brasileira, alinhada às normas internacionais, é fiadora da transparência e da prestação de contas à sociedade. Na auditoria, os profissionais são agentes de sustentação da governança corporativa, contribuindo para a transparência e confiabilidade da gestão empresarial e do mercado de capitais.
Ao realizar seu trabalho, o auditor está sempre atento às eventuais evidências de problemas, embora nem sempre tenha acesso à totalidade das informações. Afinal, quando os gestores de uma empresa ou instituição financeira desejam praticar fraudes, a primeira pessoa que precisam ludibriar é o auditor. Nesses casos, portanto, apresentam documentação e dados paralelos e/ou incompletos aos profissionais, que não têm o poder de polícia para investigar e nem o de fiscal para exigir papéis. Apesar disso, são recorrentes as ações preventivas e intervenções bem-sucedidas das auditorias no sentido de evitar que organizações lesem os seus sócios, clientes e a Economia popular.
Cada vez mais, e dentro dos limites da lei, contadores e auditores buscam aperfeiçoar seu trabalho para reduzir a Ação de maus administradores. Esse é um compromisso perene da categoria com o Brasil e a sociedade.
*Fonte: Classe Contábil
Assim, é muito feliz a iniciativa do Conselho Federal de Contabilidade (CFC) de instituir o ano comemorativo neste momento em que o Brasil precisa da eficiência de suas empresas e da administração pública para enfrentar a crise econômica mundial, retomar crescimento substantivo e consolidar os avanços das duas últimas décadas. Nada disso seria possível sem contabilidade e auditoria, presentes desde os primórdios da aventura econômica da humanidade. Para entender mais claramente a sua importância, vale a pena navegarmos um pouco na síntese de sua história.
Didaticamente, podemos dividir o desenvolvimento do pensamento contábil em quatro períodos: o primeiro vai do início da civilização até o Liber Abaci (Livro do Ábaco), do italiano Leonardo Fibonacci, em 1202, ou seja, abrangendo a Antiguidade e parte da Idade Média; o segundo é compreendido entre 1202 a 1494, quando foi publicado o Tractatus de Computis et Scripturis (Contabilidade por Partidas Dobradas), do frei italiano Luca Pacioli, considerado o pai da contabilidade, que deu origem à sistematização dos registros; segue-se, de 1494 a 1840, a fase que compreende o Renascimento e a Revolução Industrial, na qual as ciências contábeis ajudaram a estabelecer o controle das riquezas do Novo Mundo. Em 1840, com La Contabilità Applicatta alle Amministrazioni Private e Pubbliche, do também italiano Francesco Villa, iniciou-se a quarta etapa. Quanto à auditoria, se estabeleceu como profissão, inicialmente na Inglaterra, no momento em que o contador deixou de prestar Serviços a uma única organização para assessorar colegas, mercadores e maior número de empreendimentos.
O primeiro curso de contabilidade no Brasil foi a Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado, surgida em 1902, em São Paulo. Em 1946, o Decreto-Lei n° 9.295 criou o Conselho Federal de Contabilidade (CFC) e definiu o perfil dos contabilistas: contadores eram os graduados em cursos universitários de Ciências Contábeis; técnicos em contabilidade, os formados em escolas técnicas comerciais. Outros dois marcos da contabilidade e da Auditoria no País ocorreram em 1976: a nova Lei das S.A (n° 6.404); e a Lei n° 6.385, que criou a Comissão de valores mobiliários (CVM). Seu artigo 26 determina que somente os auditores independentes registrados na CVM podem auditar demonstrações contábeis das companhias abertas e integrantes do mercado mobiliário. O Instituto dos Auditores Independentes do Brasil (Ibracon), criado em 1971, formula normas e princípios.
A contabilidade brasileira, alinhada às normas internacionais, é fiadora da transparência e da prestação de contas à sociedade. Na auditoria, os profissionais são agentes de sustentação da governança corporativa, contribuindo para a transparência e confiabilidade da gestão empresarial e do mercado de capitais.
Ao realizar seu trabalho, o auditor está sempre atento às eventuais evidências de problemas, embora nem sempre tenha acesso à totalidade das informações. Afinal, quando os gestores de uma empresa ou instituição financeira desejam praticar fraudes, a primeira pessoa que precisam ludibriar é o auditor. Nesses casos, portanto, apresentam documentação e dados paralelos e/ou incompletos aos profissionais, que não têm o poder de polícia para investigar e nem o de fiscal para exigir papéis. Apesar disso, são recorrentes as ações preventivas e intervenções bem-sucedidas das auditorias no sentido de evitar que organizações lesem os seus sócios, clientes e a Economia popular.
Cada vez mais, e dentro dos limites da lei, contadores e auditores buscam aperfeiçoar seu trabalho para reduzir a Ação de maus administradores. Esse é um compromisso perene da categoria com o Brasil e a sociedade.
*Fonte: Classe Contábil
*Eduardo
Pocetti, 58, graduado em Contabilidade pela Escola de Comércio Álvares
Penteado (ECAP) e pós-graduado em Administração pela Fundação Getúlio
Vargas (FGV), é o presidente do Instituto de Auditores Independentes do
Brasil (IBRACON).
quarta-feira, 24 de abril de 2013
25 de Abril: Dia do Contabilista ou da Contabilidade?
No dia 25 de abril,
comemora-se o Dia da Contabilidade. Neste dia, em 1926, o senador João
Lyra Tavares, patrono da contabilidade no Brasil, defendeu a
regulamentação da profissão contábil no Congresso Nacional. A
regulamentação ocorreu através do Decreto nº 20.158, de 30/6/1931, que
organizou o ensino comercial no Brasil. Cumpre destacar que 25 de abril
não é o dia do profissional contábil, e, sim, o Dia da Contabilidade. Os
profissionais contábeis celebram algumas datas comemorativas ao longo
do ano, a saber: 22 de setembro - Dia do Contador; 20 de novembro - Dia
do Técnico em Contabilidade; e 12 de janeiro - Dia do Empresário
Contábil [1].
A Contabilidade, como
campo de estudo, e, através de suas técnicas, na geração de informações
contábeis, possibilita que as pessoas jurídicas tomem conhecimento de
sua situação econômica, financeira e patrimonial, integrando-se na
sociedade, o que confere segurança na realização dos negócios. Através
da contabilidade apuram-se custos, despesas, receitas, ativo, passivo,
PIB, arrecadação de tributos etc. Além disso, é ela que apura lucros ou
prejuízos e que fornece subsídios para que as empresas prosperem com
segurança. Quando há problemas, é a contabilidade que acena com as
soluções.
Portanto, no dia 25 de
abril, comemora-se o Dia da Contabilidade, e é com muito orgulho que
seus profissionais, contadores e técnicos, devem comemorá-lo. Apesar de
ainda não terem logrado reconhecimento como profissões necessárias à
proteção da sociedade, devem aproveitar este momento para repensar o seu
papel junto a essa área tão importante para a estabilidade social [2].
[1] Particularmente
desconhecia o dia do Técnico, por isso acreditava no dia do
"contabilista", expressão que na verdade não define categoria
profissional. Além disso, com o eminente fim da formação de técnicos em
contabilidade, é razoável considerar o já tradicional "25 de abril" como
dia da contabilidade. Seria uma boa oportunidade para os conselhos e
órgãos de classe explorarem essa data para a divulgação e fortalecimento
da profissão contábil.
[2] Discordo de "não
terem logrado reconhecimento como profissões necessárias". É verdade que
ainda não temos o reconhecimento merecido, mas também não passamos
despercebidos. Neste ano, especialmente, o CFC lançou um programa
chamado "2013, o Ano da Contabilidade no Brasil" que busca promover a
profissão contábil junto à sociedade por meio de ações de públicas,
marketing e propaganda.
Fonte: Jornal do Comércio - RS.
quinta-feira, 6 de dezembro de 2012
2013: ano da Contabilidade no Brasil
O ano de 2013 será, sem dúvida, um dos mais importantes para a Contabilidade brasileira. Lideranças e órgãos ligados à profissão estão se unindo para que toda a sociedade saiba e reconheça o verdadeiro papel do profissional da contabilidade. Conheça, a seguir, um pouco do projeto.
Apresentação
Muito embora a profissão contábil venha conquistando espaço nos cenários nacional e internacional, o contexto das organizações públicas e privadas ainda necessita de maior reconhecimento.
A sociedade, de maneira geral, ainda tem uma imagem distorcida e distante do atual momento que vivenciamos na profissão. O CFC, entendendo a necessidade de projetar uma imagem mais real e positiva da profissão e do profissional, convidou parceiros estratégicos para, em conjunto, construírem um amplo projeto de divulgação e conscientização, por parte da sociedade, sobre a importância da contabilidade e do profissional contábil.
O projeto intitulado "2013 - ano da Contabilidade no Brasil" será desenvolvido por meio de um conjunto de ações sistematizadas e organizadas, com temas relevantes e de importância durante todo o ano de 2013, nos mais diversos meios e formas de divulgação, provocando um verdadeiro "choque de mídia".
Justificativa
É fato incontestável que muitas pessoas e segmentos da sociedade vêem a profissão num patamar inferior às de maior destaque, fazendo parte de uma espécie de 2º escalão. O profissional ainda é visto como um técnico sem grande expressão, sem muita ética e com atuação de forma a atender às necessidades do cliente, ou seja, aquele que dá um "jeito nas coisas". Essa imagem é irreal, disforme e deturpada. O que existe, por parte dos organismos ligados direta e indiretamente à Contabilidade, são ações estruturadas de informação à sociedade.
Objetivos da Campanha
Apresentação
Muito embora a profissão contábil venha conquistando espaço nos cenários nacional e internacional, o contexto das organizações públicas e privadas ainda necessita de maior reconhecimento.
A sociedade, de maneira geral, ainda tem uma imagem distorcida e distante do atual momento que vivenciamos na profissão. O CFC, entendendo a necessidade de projetar uma imagem mais real e positiva da profissão e do profissional, convidou parceiros estratégicos para, em conjunto, construírem um amplo projeto de divulgação e conscientização, por parte da sociedade, sobre a importância da contabilidade e do profissional contábil.
O projeto intitulado "2013 - ano da Contabilidade no Brasil" será desenvolvido por meio de um conjunto de ações sistematizadas e organizadas, com temas relevantes e de importância durante todo o ano de 2013, nos mais diversos meios e formas de divulgação, provocando um verdadeiro "choque de mídia".
Justificativa
É fato incontestável que muitas pessoas e segmentos da sociedade vêem a profissão num patamar inferior às de maior destaque, fazendo parte de uma espécie de 2º escalão. O profissional ainda é visto como um técnico sem grande expressão, sem muita ética e com atuação de forma a atender às necessidades do cliente, ou seja, aquele que dá um "jeito nas coisas". Essa imagem é irreal, disforme e deturpada. O que existe, por parte dos organismos ligados direta e indiretamente à Contabilidade, são ações estruturadas de informação à sociedade.
Objetivos da Campanha
- Informar a sociedade quais são os serviços prestados pelos profissionais da contabilidade;
- Conscientizar a população da importância do profissional da Contabilidade para o desenvolvimento socioeconômico do país;
- Fortalecer a imagem do profissional da Contabilidade perante a sociedade; como parceiro dos empresários, no que se refere à gestão do negócio, e do Estado na execução da prestação de contas fiscais;
- Incentivar a demanda por profissionais contábeis nas instituições públicas, privadas e da sociedade civil;
- Estimular a procura por cursos de Ciências Contábeis em IES;
- Fortalecer a demanda de Auditores em organizações públicas e privadas.
- Conscientizar a população da importância do profissional da Contabilidade para o desenvolvimento socioeconômico do país;
- Fortalecer a imagem do profissional da Contabilidade perante a sociedade; como parceiro dos empresários, no que se refere à gestão do negócio, e do Estado na execução da prestação de contas fiscais;
- Incentivar a demanda por profissionais contábeis nas instituições públicas, privadas e da sociedade civil;
- Estimular a procura por cursos de Ciências Contábeis em IES;
- Fortalecer a demanda de Auditores em organizações públicas e privadas.
2013: Ano da Contabilidade no Brasil, você fará parte desta história! Aguardem.
Fonte: CFC
Fonte: CFC
terça-feira, 6 de novembro de 2012
Fundação Ceperj abre inscrições para Analista de Controle Interno da Sefaz-RJ.
Secretaria oferece 47 vagas imediatas e
excedentes entram no banco de reserva.
Graduados em Ciências Contábeis que
buscam sucesso na carreira e estabilidade profissional com salário de R$
3.818,18 podem se preparar. Nesta terça-feira (30/10), a Fundação Ceperj (Centro
Estadual de Estatísticas, Pesquisas e Formação de Servidores Públicos do Rio de
Janeiro) abre inscrições para o concurso promovido pela Secretaria de Estado de
Fazenda (Sefaz), que oferece 47 cargos efetivos de Analista de Controle Interno.
As fichas estarão disponibilizadas no portal www.ceperj.rj.gov.br e devem ser
preenchidas até 3 de dezembro, via internet ou no posto de inscrição presencial
na sede da organizadora.
A partir das 10h, o edital e anexos entram no portal da Fundação. O diretor de Concursos e Processos Seletivos da Ceperj, Marcus São Thiago, explica aos interessados que, preenchidas as vagas para admissão imediata, os candidatos aprovados e excedentes entrarão em listagem única que constituirá o banco de reserva. E poderão ser convocados, obedecida rigorosamente a ordem de classificação, à medida que novas vagas forem oferecidas pela Secretaria de Estado de Fazenda.
Marcus São Thiago aconselha os candidatos a fazerem suas inscrições tão logo tomem ciência do edital no site da Ceperj, evitando possível congestionamento na rede e perda do prazo. A organizadora não se responsabiliza por solicitação de inscrição via internet não recebida, por qualquer motivo, seja de ordem técnica dos equipamentos, falhas de comunicação, congestionamentos das linhas, bem como outros fatores de ordem técnica que impossibilitem a transferência de dados por procedimento indevido dos usuários.
O diretor também orienta os interessados no sentido de se certificarem de que preenchem todos os requisitos exigidos em edital antes de se inscreverem. Como por exemplo, ter concluído o curso superior em Ciências Contábeis em data anterior à publicação do edital de abertura do concurso no Diário Oficial do Estado; ter aptidão física e mental para o exercício das atribuições da função, comprovada por junta médica de órgão oficial – dois dos oito requisitos básicos para a investidura no cargo.
A partir das 10h, o edital e anexos entram no portal da Fundação. O diretor de Concursos e Processos Seletivos da Ceperj, Marcus São Thiago, explica aos interessados que, preenchidas as vagas para admissão imediata, os candidatos aprovados e excedentes entrarão em listagem única que constituirá o banco de reserva. E poderão ser convocados, obedecida rigorosamente a ordem de classificação, à medida que novas vagas forem oferecidas pela Secretaria de Estado de Fazenda.
Marcus São Thiago aconselha os candidatos a fazerem suas inscrições tão logo tomem ciência do edital no site da Ceperj, evitando possível congestionamento na rede e perda do prazo. A organizadora não se responsabiliza por solicitação de inscrição via internet não recebida, por qualquer motivo, seja de ordem técnica dos equipamentos, falhas de comunicação, congestionamentos das linhas, bem como outros fatores de ordem técnica que impossibilitem a transferência de dados por procedimento indevido dos usuários.
O diretor também orienta os interessados no sentido de se certificarem de que preenchem todos os requisitos exigidos em edital antes de se inscreverem. Como por exemplo, ter concluído o curso superior em Ciências Contábeis em data anterior à publicação do edital de abertura do concurso no Diário Oficial do Estado; ter aptidão física e mental para o exercício das atribuições da função, comprovada por junta médica de órgão oficial – dois dos oito requisitos básicos para a investidura no cargo.
Vale registrar que a remuneração de
R$ 3.818,18 será acrescida de Gratificação de Desempenho de Atividade (GDA),
mais Adicional de Qualificação (AQ) de R$ 190,91, R$ 381,82 e R$ 763,64, para o
candidato que tiver pós-graduação lato sensu, mestrado ou doutorado. Os diplomas
de conclusão de curso, devidamente registrados, deverão ser fornecidos por
instituição de ensino recomendada pelo MEC. Os certificados expedidos no
exterior somente serão considerados quando traduzidos para a Língua Portuguesa
por tradutor juramentado.
Este concurso constará de duas etapas, de caráter eliminatório e classificatório, constituídas por provas objetivas de Conhecimento Geral e de Conhecimento Específico, a serem realizadas em dias diferentes – 3 de fevereiro e 14 de abril de 2013. Da primeira etapa constarão as disciplinas de Língua Portuguesa, Raciocínio Lógico e Estatística, noções de Economia e Matemática Financeira, noções de Direito Constitucional, Tributário e Administrativo; Administração Financeira, Orçamentária e Responsabilidade Fiscal. A segunda etapa será estruturada com as disciplinas de Controle Interno, Auditoria, Contabilidade Pública, Contabilidade Geral e de Custos.
Este concurso constará de duas etapas, de caráter eliminatório e classificatório, constituídas por provas objetivas de Conhecimento Geral e de Conhecimento Específico, a serem realizadas em dias diferentes – 3 de fevereiro e 14 de abril de 2013. Da primeira etapa constarão as disciplinas de Língua Portuguesa, Raciocínio Lógico e Estatística, noções de Economia e Matemática Financeira, noções de Direito Constitucional, Tributário e Administrativo; Administração Financeira, Orçamentária e Responsabilidade Fiscal. A segunda etapa será estruturada com as disciplinas de Controle Interno, Auditoria, Contabilidade Pública, Contabilidade Geral e de Custos.
As 100 questões das duas provas
serão do tipo múltipla escolha, com cinco alternativas de respostas, valendo um
ponto cada uma, perfazendo o total de 100 pontos. Será eliminado o candidato que
não alcançar simultaneamente o mínimo de 30% de acerto em cada disciplina
(primeira etapa), 40% (segunda etapa) e 50% no total do exame. Somente os
candidatos aprovados na prova de Conhecimento Geral farão a de Conhecimento
Específico.
Marcus São Thiago lembra que nas 47
vagas oferecidas já estão incluídas as destinadas aos portadores de deficiência
e as reservadas a negros e índios. A pessoa com deficiência, negro ou índio
deverá assinalar sua condição no campo apropriado do requerimento de inscrição.
Aquele que não declarar concorrerá somente às vagas regulares. Caso precise de
prova em condições especiais também deverá manifestar essa necessidade, ou seja,
o método através do qual deseja realizar o exame: com intérprete de Libras
(Linguagem Brasileira de Sinais), com ledor ou prova ampliada e solicitar sala
de fácil acesso, no caso de dificuldade de locomoção.
A taxa será de R$ 100, podendo ser
paga em qualquer agência bancária, preferencialmente no Bradesco, e
obrigatoriamente por meio do boleto específico emitido após o preenchimento da
ficha online, sendo o único meio aceito. A inscrição só será efetivada após a
instituição bancária confirmar o pagamento da taxa. Por isso, o candidato deverá
se certificar de que sua inscrição foi efetuada pela internet depois de seis
dias úteis após o pagamento do boleto. Caso não tenha sido, a pessoa deverá
comparecer à sede da Fundação, nos dias úteis, entre 10h e 16h, levando o boleto
pago e a ficha de inscrição impressa.
Para aqueles sem possibilidade de
acesso à internet será disponibilizado posto de inscrição presencial, que
funcionará durante todo o período na sede da instituição, na Avenida Carlos
Peixoto, 54, térreo, Botafogo, Zona Sul do Rio, de segunda a sexta-feira, das
10h às 16h, exceto feriados e pontos facultativos. Os candidatos poderão obter
todas as informações sobre o concurso pelos telefones do SAC (Serviço de
Atendimento do Candidato) – (21) 2334 7100, 2334 7117, 2334 7132, ou pelo e-mail
sac@ceperj.rj.gov.br.
Este concurso será válido pelo
prazo máximo de seis meses, podendo ser prorrogado por igual período por decisão
da Secretaria de Estado de Fazenda.
Fonte: Fundação Centro Estadual de Estatísticas, Pesquisas e Formação de Servidores Públicos do Rio de Janeiro
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